segunda-feira, 21 de maio de 2012

Exposição - Pinacoteca do Estado de São Paulo


Vale à pena conferir e levar nossos alunos! São reproduções em relevo, maquetes, extratos sonoros, facilitando e aguçando a apreciação da arte através do sentidos!











quinta-feira, 17 de maio de 2012

Fazendo Arte

"A criança, ser global, mescla suas manifestações expressivas: canta ao desenhar, pinta o corpo ao representar, dança enquanto canta, desenha enquanto ouve histórias, representa enquanto fala". Edith Derdyk




terça-feira, 15 de maio de 2012

Praça Especial - Prefeitura de Bagé (RS)


A Praça Especial foi criada pela Prefeitura de Bagé com o intuito de promover o acesso, segurança e lazer para as crianças com deficiência. São 6 brinquedos totalmente adaptados.
Assim...todas as criança podem brincar juntas!

 

Vivian Pereira
23/04/2012 - 23:44:00

http://www.bage.rs.gov.br/noticias_visualiza.php?id=820

O seu olhar (Arnaldo Antunes)


Belíssima música para trabalharmos em Reuniões Pedágógicas, encontro com pais, formação de professores, sensibilizações ou para ouvir e refletir, não acham?

"O seu olhar, seu olhar melhora, melhora o meu...."




segunda-feira, 14 de maio de 2012

Algumas idéias - Conceitos matemáticos

A matemática está presente na nossa vida, portanto, é importante que o professor crie situações que desenvolvam e estimulem a aprendizagem  e a comunicação de idéias matemáticas  através de experiências significativas do dia-a-dia (jogos, brincadeiras, rotina)










domingo, 13 de maio de 2012

Estátua - Xuxa

Mão na cabeça
Mão na cintura
Um pé na frente e o outro atrás
Agora ninguém pode se mexer, estátua!
Um braço pra cima
Um braço pra frente
Cruzando as pernas
Bumbum para trás
Agora ninguém pode se mexer, estátua!
Rodando, rodando
Braços esticados
Não pode parar continue rodando
Quero saber quem é que consegue ficar parado
A gente vai ter que rodar
Roda, roda no lugar
Ninguém aqui pode cair
E eu vou contar pra terminar
3, 2, 1, estátua

Comunicação Suplementar e Alternativa (CSA)

        A CSA é qualquer tipo de comunicação utilizada por indivíduos que não possuem fala. Trata-se de gestos, expressões faciais, língua de sinais, olhar, apontar, etc.


     Segundo a American Spreech-languagem Hearing Association (ASHA, 1991), a Comunicação Suplementar e Alternativa (CSA) é uma área da prática clínica, educacional e de pesquisa para terapeutas que tentam compensar e facilitar, temporariamente ou permanentemente, ou prejuízos e incapacidades dos indivíduos com severos distúrbios da comunicação expressiva e/ou compreensivas. Esta comunicação pode ser necessária para indivíduos que demonstrem prejuízos tanto a nível de comunicação gestual como oral e escrita.

    Um sistema de Comunicação Alternativa é "o uso integrado de componentes incluindo símbolos, recursos, estratégias e técnicas utilizados pelos indivíduos a fim de complementar a comunicação". (ASHA, 1991)

     A prancha de comunicação é um tipo de CSA. São superfícies onde podem ser colocados símbolos, sejam estes quais forem (fotos, objetos reais, símbolos gráficos, etc.) auxiliando e facilitando a comunicação de nossos alunos que necessitam de tais recursos.

    
Esta é uma pranha temática confeccionada na SAAI, para trabalhar a música "Estátua" - Xuxa com alguns alunos com Paralisia Cerebral que não possuem fala.



quinta-feira, 10 de maio de 2012

Lembrança - Dia das Mães


Para todas as mães, guerreiras e batalhadoras....

"Mãe. Teus braços sempre se abrem quando preciso um abraço. Teu coração sabe compreender quando preciso uma amiga. Teus olhos sensíveis se endurecem quando preciso uma lição. Tua força e teu amor me dirigiram pela vida e me deram as asas que precisava para voar."
desconhecido

Cabeça, ombro, joelho e pé - Xuxa









Cabeça, ombro, joelho e pé
Joelho e pé
Cabeça, ombro, joelho e pé
Joelho e pé
Olhos, ouvidos, boca e nariz
Cabeça, ombro, joelho e pé
Joelho e pé

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Corpo em movimento - esquema corporal


Circuito: estimula funções e habilidades importantes, tais como, coordenação motora global, esquema corporal, equilíbrio, propriocepção, lateralidade, autonomia, noção de regras, interação.

Complete o desenho: esta atividade é muito interessante, trabalha o esquema corporal, noção espacial, coordenação motora fina e visuomotora,  compreensão do sistema gráfico do desenho enquanto comunicação e registro.

Boneco articulado: ao manipular o boneco os alunos puderam olhar, manusear, explorar, apontar e nomear as partes do corpo, os sentidos.


Atividade em frente ao espelho através de músicas diversar, tais como, "estátua", "cabeça, ombro, perna e pé" , ambas da Xuxa. Nessa atividade puderam cantar, dançar e interagir uns com os outros estimulando assim a socialização, esquema corporal, lateralidade, ampliação de repertório músical.

Reprodução da figura humana (contorno do próprio corpo) - trabalhando auto-estima, observação, cooperação.

 Quebra-cabeça: desenvolve habilidades e criatividade!






Projeto 2012

PROJETO “EXPLORAR”
Justificativa: Diante das necessidades apresentadas pela demanda de alunos atendidas nesta SAAI de Educação Infantil, sejam estas no campo da cognição, função motora e/ou na esfera pessoal – social, será desenvolvido um projeto cujo o tema é a exploração através do brincar.
Introdução: Como o nome já diz, o projeto irá EXPLORAR através da ludicidade aspectos importantes para o desenvolvimento dos nossos com Necessidades Educacionais Especiais. Dentro deste tema os alunos terão a possibilidade de vivenciar situações e brincadeiras diversas com a finalidade de contribuir para o processo de aprendizagem. O projeto é composto por 3 grandes subtemas:
·         “texturas e sensações”;
·         “corpo em movimento”;
·         “arte visual e musical”
Objetivos :
·         Desenvolver a imaginação e criatividade;
·         Explorar e conhecer materiais diferentes;
·         Estimular a percepção visual, tátil, olfativa, auditiva, gustativa;
·         Despertar o gosto pela arte;
·         Desenvolver a autonomia e independência;
·         Aprender a cuidar de si e se relacionar;
·         Aprender a lidar com as emoções;
·         Conhecer seu corpo e suas possibilidades.
Conteúdos:
“Texturas e sensações” – organização das informações que chegam pelo ambiente externo através da estimulação sensorial com materiais e brincadeiras diversas.
“Corpo em movimento” – conhecimento do corpo (partes e todo) através do movimento, sendo esta uma linguagem que comunica estado, sensações e idéias.
“Arte visual e musical” – a arte tem a possibilidade de influenciar o homem, construir uma harmonia pessoal, facilitando a interação.
Algumas estratégias/ atividades:
·         Realização de atividades e estimulação em frente ao espelho;
·         Manipulação e exploração de brinquedos e objetos musicais;
·         Exploração de diferentes texturas (áspero, liso, macio, etc);
·         Exploração no parque de areia, bem como, dos brinquedos (gangorra, balança, escorregador);
·         Confecção de objetos, materiais, brinquedos, objetos musicais (bandinha);
·         Movimento, posicionamento através de recursos como a “calça da vovó” e “tapete sensorial”;
·         Realização de circuitos, gincanas;
·         Utilização de recursos audiovisuais e tecnológicos, tais como, víedos, músicas, revistas, livros, computador, etc.;

Desenvolvimento: O projeto “Explorar” será desenvolvido ao longo do ano de 2012 com todos os alunos atendidos respeitando seus interesses e particularidades. Os registros serão feitos através de fotos, vídeos e atividades realizadas pelos alunos arquivadas em um portifólio individual.
Avaliação: será continua, sendo registrado cada avanço, dificuldades e/ou intervenção feita com os alunos. Além da avaliação referente ao projeto, outro instrumento é utilizado para registro e complementação do processo de ensino e aprendizagem dos alunos. Trata-se do PDI (Plano de Desenvolvimento Individual) onde será detalhado cada aspecto trabalhado na SAAI bem como uma articulação com o trabalho realizado pela professora da sala regular e demais profissionais que compõem a equipe escolar.

LENDA CHINESA


Para refletir...

Conta certa lenda, que estavam duas crianças patinando num lago congelado.
Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.
De repente, o gelo quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.
A outra, vendo seu amiguinho preso, e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim, quebrá-lo e libertar o amigo.
Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:
- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!
Nesse instante, um ancião que passava pelo local, comentou:
- Eu sei como ele conseguiu.
Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?
- É simples: - respondeu o velho.
- Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz.

Conhecendo a Portaria que regulamenta a SAAI

Para conhecimento, segue abaixo a Portaria da SAAI. Nesta consta um pouco de como se dá a abertura destas salas nas Unidades Escolares da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, bem como, atribuições do Professor regente das Salas de Apoio e Acompanhamento à Inclusão, dentre outras questões.

DOC 03/04/2011 – paginas 17 e 18
 
PORTARIA Nº 2.496, DE 02 DE ABRIL DE 2012
REGULAMENTA AS SALAS DE APOIO E ACOMPANHA-
MENTO À INCLUSÃO - SAAIS INTEGRANTES DO INCISO
II DO ARTIGO 2º - PROJETO APOIAR QUE COMPÕE O
DECRETO Nº 51.778, DE 14/09/10, QUE INSTITUIU A POLÍ-
TICA DE ATENDIMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL DO PRO-
GRAMA INCLUI, NO ÂMBITO DA SECRETARIA MUNICIPAL
DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO.
O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO,
no uso de suas atribuições legais e,
CONSIDERANDO:
- o disposto no Decreto Federal nº 7.611, de 17/11/11, que
dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional
especializado e dá outras providencias;
- o contido no Decreto Federal nº 5.626, de 22/12/05, que
regulamenta a Lei Federal nº 10.436, de 24/04/02, e o artigo 18
da Lei 10.098, de 19/12/00;
- a Resolução CNE/CEB 04, de 02/10/09 que institui as
diretrizes operacionais para o atendimento educacional espe-
cializado na educação básica, modalidade educação especial;
- os dispositivos contidos no Decreto nº 51.778, de
14/09/10;
- o contido no Decreto nº 52.785, de 10/11/11;
- o estabelecido no Decreto nº 45.415, de 18/10/04, altera-
do pelo Decreto 45.652, de 23/12/04;
- o previsto na Indicação CME nº 06, aprovada em
15/09/05, que trata da inclusão no âmbito escolar;
- o disposto na Portaria SME nº 5.550, de 24/11/11;
- a necessidade de se definir novos procedimentos ao
funcionamento das Salas de Apoio e Acompanhamento à
Inclusão – SAAIs;
- a importância da articulação do Atendimento Educacio-
nal Especializado com o Projeto Pedagógico de cada Unidade
Educacional;
RESOLVE:
Art. 1º - As Salas de Apoio e Acompanhamento à Inclusão
– SAAIs integrantes do inciso II do artigo 2º - Projeto Apoiar
que compõe o Decreto 51.778, de 14 de setembro de 2010, que
instituiu a Política de Atendimento de Educação Especial, por
meio do Programa Inclui, no âmbito da Secretaria Municipal
de Educação de São Paulo, fica regulamentado nos termos da
presente Portaria.
Art. 2º – O Projeto Apoiar tem por finalidade ampliar as
ações de apoio pedagógico especializado para alunos com de-
ficiência, transtornos globais do desenvolvimento – TGD e altas
habilidades/superdotação, por meio da instalação e manuten-
ção das Salas de Apoio e Acompanhamento à Inclusão – SAAIs,
nas Unidades Educacionais da Rede Municipal de Ensino de São
Paulo, com os recursos humanos, espaço adequado para o seu
funcionamento e materiais necessários à sua efetivação.
Parágrafo Único: O Projeto de que trata o caput deste
artigo possibilita, ainda:
I – celebrar/readequar convênios com instituições especiali-
zadas a fim de oferecer atendimento pedagógico especializado
àqueles que não podem se beneficiar dos recursos públicos
existentes;
II - distribuir estagiários do curso de pedagogia para atua-
ção nas salas que tenham alunos com quadros de deficiência,
TGD e altas habilidades/superdotação;
III - definir módulo mínimo de pessoal que integrará a equi-
pe do CEFAI, de acordo com as características e necessidades
de cada DRE.
Art. 3º - As Salas de Apoio e Acompanhamento à Inclusão
- SAAIs, integrantes do Projeto Apoiar, instaladas nas Escolas
Municipais de Educação Infantil – EMEIs, Escola Municipais de
Ensino Fundamental – EMEFs, Escolas Municipais de Ensino
Fundamental e Médio - EMEFMs e Centros Integrados de
Educação de Jovens e Adultos – CIEJAs da Rede Municipal de
Ensino de São Paulo, deverão ser entendidas como espaços or-
ganizados para a realização do Atendimento Educacional Espe-
cializado, em caráter complementar ou suplementar, aos alunos
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento – TGD
e altas habilidades/superdotação, que dele necessitar.
§ 1º - O atendimento nas SAAIs de que trata o caput deste
artigo poderá estender-se a alunos matriculados em outras Uni-
dades Educacionais da Rede Municipal de Ensino de São Paulo
onde inexista tal atendimento.
§ 2º - As crianças matriculadas nos Centros de Educação In-
fantil – CEIs serão atendidas pelos seus respectivos professores
que contarão com a atuação colaborativa dos Professores de
Apoio e Acompanhamento à Inclusão – PAAIs, que integram os
Centros de Formação e Acompanhamento à Inclusão – CEFAIs.
§ 3º - Caberá ao PAAI responsável pelo atendimento dos
CEIs a orientação aos professores quanto a estimulação precoce
das crianças, bem como a orientação quanto a construção
de uma rede de apoio com os serviços de saúde, assistência
social, instituições conveniadas e outros serviços que se fizerem
necessários visando ao desenvolvimento integral da criança,
bem como a orientação aos professores quanto a estimulação
precoce das crianças.
Art. 4º - Nas escolas municipais, em que forem instituídas
Escolas Municipais de Educação Bilíngüe para Surdos em
Unidades-Pólo, conforme estabelecidas no artigo 11 do Decreto
nº 52.785/11, o atendimento das SAAIs, para a Educação Infan-
til e o Ciclo I do Ensino Fundamental, acontecerá em classes de
educação bilíngüe e denominar-se-ão SAAIs Bilíngue.
Parágrafo Único – O atendimento das SAAIs Bilíngue pode-
rá ser oferecido em caráter complementar ou suplementar ou
exclusivo quando se tratar de classes bilíngues.
Art. 5º - O Atendimento Educacional Especializado realiza-
do nas SAAIs pressupõe a articulação desse trabalho com o da
classe comum visando à atuação colaborativa dos profissionais
envolvidos.
Art. 6º - Caracterizar-se-á Atendimento Educacional Espe-
cializado, como aquele que identifica, elabora e organiza recur-
sos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras
e propiciem a plena participação dos alunos, considerando suas
necessidades específicas com vistas a promover sua autonomia
e independência, tanto no âmbito escolar como no contexto
social que atua.
§ 1º - O atendimento referido no caput ocorrerá nas Salas
de Apoio e Acompanhamento à Inclusão – SAAIs, em horário di-
verso ao da classe comum, ministrado pelo “Professor Regente
de SAAI”, por meio de práticas pedagógicas, materiais didáticos
e tecnológicos e de instrumentos que favoreçam a aquisição de
habilidades e competências necessárias ao desenvolvimento
dos alunos e ao seu processo de aprendizagem.
§ 2º - No caso do aluno de EMEI estar matriculado em
período integral o apoio especializado deverá ser realizado no
seu horário de freqüência à escola, com atuação colaborativa
entre o Professor Regente de SAAI e os demais profissionais da
unidade educacional para a definição de estratégias que favo-
reçam o acesso do aluno às atividades educacionais bem assim
sua interação no grupo.
§ 3º - A avaliação educacional do processo de aprendi-
zagem dos alunos deverá ser o instrumento orientador da
utilização do serviço de atendimento especializado, e direcio-
nará a tomada de decisão quanto ao período de permanência e
desligamento do aluno na SAAI.
§ 4 º – A avaliação referida no parágrafo anterior abran-
gerá todos os educadores da Unidade Educacional de origem
do aluno, sob a coordenação da equipe gestora, com a parti-
cipação da família, do Professor Regente de SAAI, o Supervisor
Escolar, ouvido, se necessário, os profissionais da saúde e/ou de
outras instituições.
Art. 7º - A instalação das SAAIs nas Unidades Educacionais
dar-se-á por ato oficial do Secretário Municipal de Educação,
mediante indicação realizada pelo CEFAI em conjunto com o
Supervisor Escolar, quanto a existência de demanda.
§ 1º - A indicação será analisada pela Diretoria de Plane-
jamento da DRE que emitirá parecer quanto aos aspectos de
infraestrutura que assegurem o atendimento, com posterior
homologação do Diretor Regional de Educação.
§ 2º - O acervo inicial de mobiliários e recursos didático-
pedagógicos, bem como os equipamentos tecnológicos e os de
informática que comporão a SAAI, deverão ser adquiridos pela
Secretaria Municipal de Educação.
Art. 8º - O funcionamento das SAAIs, excetuando-se as
SAAIs instaladas nas Unidades-Pólo de Educação Bilíngüe, será
oferecido em horário diverso da classe comum com duração de,
no mínimo 4 (quatro) horas semanais, de acordo com a neces-
sidade de cada aluno.
Parágrafo Único – As SAAIs serão formadas com até 20
(vinte) alunos e o atendimento poderá ocorrer em pequenos
grupos ou individualmente.
Art. 9º - As Unidades Educacionais que organizarem suas
SAAIs contarão cada uma, com um “Professor Regente de
SAAI”, que comprove habilitação em Educação Especial ou em
uma de suas áreas, obtidos em cursos de graduação, especiali-
zação ou de pós-graduação.
Art. 10 - O Professor de Educação Infantil e Ensino Funda-
mental I e Professor de Ensino Fundamental II e Médio, efetivo
ou estável, em Jornada Básica do Docente – JBD ou optante por
Jornada Especial Integral de Formação – JEIF, que se interesse
em desempenhar a função de “Professor Regente de SAAI”
deverá:
I – inscrever-se na própria Unidade Educacional;
II – apresentar Projeto de Trabalho em consonância com as
diretrizes da SME/DOT – Educação Especial;
III – Participar de Reunião de Conselho de Escola que
deverá analisar os currículos dos professores interessados e os
Projetos de Trabalho frente às especificidades da demanda a ser
atendida, realizando a eleição do profissional.
Parágrafo Único – Na inexistência de candidatos interes-
sados na Unidade Educacional, serão abertas inscrições à Rede
Municipal de Ensino, divulgadas por meio do Diário Oficial da
Cidade de São Paulo – DOC, procedendo-se, no que couber, nos
termos deste artigo.
Art. 11 – Uma vez eleito o Professor, constituir-se-á expe-
diente a ser enviado a Secretaria Municipal de Educação, para
fins de designação, composto por:
I – documentos do interessado:
a) cópia dos documentos pessoais;
b) cópia do demonstrativo de pagamento;
c) cópia do diploma de graduação;
d) cópia da certificação da habilitação ou especialização
em educação especial.
II – Projeto de Trabalho:
a) Parecer da DRE/CEFAI;
b) análise e emissão de parecer da SME/DOT – Educação
Especial.
III – Declaração da Unidade Educacional de lotação do
professor eleito de que existe professor substituto para a sua
classe/aulas.
§ 1º - Designado o Professor Regente de SAAI, deverá ele
realizar estágio de 25 (vinte e cinco) horas-aula, em 2 (duas)
semanas, em outra SAAI, orientado e acompanhado pela equipe
do CEFAI.
§ 2º - O início das atividades do Professor Regente de SAAI
na Unidade Educacional fica condicionado à publicação de sua
designação no Diário Oficial da Cidade de São Paulo e ao cum-
primento do estágio referido no parágrafo anterior deste artigo.
§ 3º - O Professor Regente de SAAI que já tiver exercido a
função fica dispensado do estágio a que se refere este artigo.
Art. 12 – Os Professores Regentes de SAAI, em Jornada
Básica do Docente – JBD – ou Jornada Especial Integral de
Formação – JEIF – deverão cumprir respeitados os limites esta-
belecidos em vigor:
I – 20(vinte) horas semanais: destinadas ao atendimento
de alunos;
II – 05(cinco) horas restantes, destinadas à articulação do
trabalho, acompanhamento e orientação quanto ao desenvol-
vimento dos alunos por meio de visitas sistemáticas às classes
comuns onde estão matriculados os alunos que freqüentam
a SAAI;
III – horas-aula a título de Jornada Especial de Trabalho
Excedente – TEX: até 05 (cinco) horas-aula, destinadas ao cum-
primento de horário coletivo, planejamento da ação educativa e
atendimento aos pais, se necessário;
IV – horas-aula a título de Jornada Especial de Hora-Aula
Excedente – JEX: destinadas à ampliação do atendimento aos
alunos, se necessário.
Art. 13 – Ao final de cada ano letivo, o Conselho de Escola
deliberará quanto à continuidade ou não do Professor Regente
de SAAI, mediante avaliação do trabalho desenvolvido e demais
registros disponibilizados para esse fim.
Art. 14 – A cessação da designação do Professor Regente
de SAAI, ocorrerá:
I – a pedido do interessado;
II – por deliberação do Conselho de Escola;
III – parecer da DRE/CEFAI;
IV – na hipótese referida no artigo 15 desta Portaria.
Art. 15 – Nos afastamentos do Professor Regente de SAAI
por períodos iguais ou superiores a 30 (trinta) dias consecu-
tivos, será cessada a sua designação, e adotar-se-ão os pro-
cedimentos previstos nos artigos 10 e 11 desta Portaria, para
escolha e designação de outro docente para a função.
Parágrafo Único – Findado o afastamento do Professor e
persistindo a vaga resultante do seu afastamento, o professor,
se interessado, poderá ser reconduzido à função mediante novo
processo eletivo.
Art. 16 – A extinção da SAAI dar-se-á por ato do Secretário
Municipal de Educação, mediante expediente próprio instruído
com:
I – ofício da Unidade Educacional ou da Diretoria Regional
de Educação justificando a extinção;
II – parecer favorável do Supervisor Escolar e do CEFAI;
III – parecer conclusivo da Diretoria de Orientação Técnica
da Secretaria Municipal de Educação – DOT/SME.
Art. 17 – São atribuições do Professor Regente de SAAI:
I – Elaborar, executar e avaliar o Plano de Atendimento
Educacional Especializado do aluno, contemplando: a identifi-
cação das habilidades e necessidades educacionais específicas
dos alunos; a definição e a organização das estratégias, serviços
e recursos pedagógicos e de acessibilidade; o tipo de atendi-
mento conforme as necessidades educacionais específicas dos
alunos; o cronograma do atendimento e a sua carga horária;
II – Programar, acompanhar e avaliar a funcionalidade e
a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade
na SAAI, na classe comum e nos demais ambientes da escola,
por meio de atuação colaborativa com professores, do trabalho
articulado com os demais profissionais da Unidade Educacional
e com as famílias;
III – Produzir materiais didáticos e pedagógicos, conside-
rando as necessidades educacionais específicas dos alunos e
os desafios que estes vivenciam no ensino comum, a partir dos
objetivos e das atividades propostas no currículo;
IV - articular, acompanhar e orientar o trabalho dos profes-
sores em relação ao desenvolvimento dos alunos por meio de
visitas sistemáticas às classes comuns onde estão matriculados
os alunos que freqüentam a SAAI;
V – Estabelecer a articulação com os professores da sala
de aula comum e com os demais profissionais que atuam na
escola para a participação e aprendizagem dos alunos nas
atividades escolares;
VI – orientar os demais professores e as famílias sobre
os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo
aluno de forma a ampliar suas habilidades e competências,
promovendo sua autonomia e participação no ambiente escolar
e social em que vive;
VII – desenvolver atividades próprias do Atendimento
Educacional Especializado, de acordo com as necessidades edu-
cacionais específicas dos alunos: ensino da Língua Brasileira de
Sinais - Libras, como primeira língua, para alunos com surdez;
ensino de Língua Portuguesa na modalidade escrita, como se-
gunda língua, para alunos com surdez; ensino da Comunicação
Aumentativa e Alternativa – CAA; ensino do sistema Braille, do
uso do soroban e das técnicas para a orientação e mobilidade
para alunos cegos; ensino da informática acessível e do uso dos
recursos de Tecnologia Assistiva – TA; ensino de atividades de
vida autônoma e social; orientação de atividades de enrique-
cimento curricular para as altas habilidades/superdotação; e
promoção de atividades para o desenvolvimento das funções
mentais superiores;
VIII – elaborar o plano de acompanhamento individual
do aluno;
IX – manter atualizada as Fichas de Registros da SAAI e o
controle de frequência dos alunos;
X – assegurar no Plano de Trabalho da SAAI e da Unidade,
quando o aluno atendido pela SAAI for de outra escola, a
articulação dos profissionais envolvidos em ambas as Unidades
Educacionais;
XI – participar das ações de Formação Continuada ofereci-
das pelo CEFAI e pela DOT/SME.
Art. 18 – Caberá ao Coordenador Pedagógico:
I – coordenar a elaboração, implementação e avaliação do
Projeto Pedagógico da Unidade Educacional, tendo em vista os
desafios do cotidiano escolar, as diferentes modalidades educa-
cionais e os diversos turnos de funcionamento;
II – identificar, junto com a Equipe Escolar, casos de alunos
que necessitem de atendimento educacional especializado e
orientar quanto a tomada de decisão para os encaminhamentos
adequados;
III – assegurar o pleno desenvolvimento do Plano de Tra-
balho da SAAI e fomentar o processo inclusivo dos alunos com
deficiência, TGD e altas habilidades/superdotação, matriculados
nas classes comuns;
IV – analisar, em conjunto com o Professor Regente de
SAAI, os dados obtidos na Avaliação do Referencial de Avalia-
ção sobre a Aprendizagem do Aluno com Deficiência Intelectual
– RAADI, referentes às dificuldades detectadas no processo
de aprendizagem, e propor ações para o redimensionamento
das práticas pedagógicas com vistas ao avanço do processo
de aprendizagem dos alunos com deficiência intelectual, bem
como, acompanhar o processo de aplicação do RAADI - Ciclo I,
II e CIEJA pelos professores de sua Unidade Educacional, com o
estabelecimento de prazos e metas para posterior encaminha-
mento dos registros ao CEFAI;
V – garantir o fluxo de informações e discutir, mediante
registros atualizados, os resultados alcançados do processo de
aprendizagem dos alunos com deficiência, TGD e altas habilida-
des/superdotação, com seus respectivos responsáveis;
VI – promover estudos de casos dos processos educacio-
nais dos alunos com deficiência, TGD e altas habilidades/super-
dotação em conjunto com os professores das classes comuns e
professor especializado, visando à elaboração de propostas de
acompanhamento da aprendizagem dos alunos;
VII – favorecer a integração e articulação do trabalho
desenvolvido na Unidade com os pais dos alunos envolvidos.
Art. 19 – Competirá ao Diretor de Escola:
       I – assegurar as condições necessárias para o pleno funcio-
namento das SAAIs e atendimento dos alunos com deficiência,
TGD e altas habilidades/superdotação no processo de ajuste e
elaboração do Projeto Pedagógico nas Unidades Educacionais;
II – acompanhar e avaliar o desenvolvimento do Plano de
Trabalho com vistas à melhoria da aprendizagem desses alunos
e das condições necessárias à ação docente;
III – promover a organização e funcionamento da Unidade
Educacional, de modo a atender a demanda e demais aspectos
pertinentes, tanto de ordem administrativa quanto pedagógica,
priorizando o acesso dos alunos com deficiência, TGD e altas
habilidades/superdotação em turnos que viabilizem os atendi-
mentos complementares e suplementares necessários ao seu
pleno desenvolvimento;
IV – viabilizar o atendimento das necessidades básicas
de locomoção, higiene e alimentação de todos que careçam
desse apoio;
V – viabilizar o trabalho colaborativo dos profissionais
vinculados aos serviços de Educação Especial;
VI – fortalecer o trabalho coletivo entre os profissionais da
Unidade Educacional;
VII – assegurar a atualização dos registros informatizados;
VIII – estabelecer parcerias e ações que incentivem o for-
talecimento de condições para que os alunos com deficiência,
TGD e altas habilidades/superdotação possam participar efeti-
vamente da vida social.
IX – propiciar a integração e articulação do trabalho desen-
volvido na Unidade com os pais dos alunos envolvidos.
Art. 20 – Caberá ao Centro de Formação e Acompanha-
mento à Inclusão – CEFAI:
I – responsabilizar-se pela tramitação, controle e fluxo das
informações referentes à Educação Especial;
II – oferecer formação continuada aos Professores Regen-
tes de SAAI e à Equipe Gestora das Unidades Educacionais;
III – propiciar formação continuada aos educadores das
Unidades Educacionais na perspectiva da educação inclusiva.
Art. 21 – Caberá a DOT/SME – Educação Especial:
I - oferecer, em conjunto com os CEFAIs das Diretorias
Regionais de Educação, a formação continuada dos educadores
que atuam nos Serviços de Educação Especial na Rede Munici-
pal de Ensino;
II – oferecer oportunidades de formação em nível de es-
pecialização nas diferentes áreas da educação especial para os
profissionais com vistas à atuação nos Serviços de Educação
Especial.
Art. 22 – Os casos omissos ou excepcionais serão resolvi-
dos pela Diretoria Regional de Educação, ouvida, se necessário,
a Diretoria de Orientação Técnica da Secretaria Municipal de
Educação – DOT/SME.
Art. 23 - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua
publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial,
os artigos 9º a 22 da Portaria SME nº 5.718 de 17 de dezembro
de 2004.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Um pouco da História da Educação Infantil no Brasil...


                                

       Para nos situarmos acerca das práticas pedagógicas atuais existentes no universo da Educação Infantil é importante contextualizar como se deu o processo e a expansão dessa etapa educacional no Brasil.

    A Educação Infantil é uma atividade historicamente vinculada a “produção humana” e exercida essencialmente por mulheres, demonstrando assim uma relação intima com a capacidade de amar e cuidar, sentimentos estes ligados a natureza da mulher, diferente de outros níveis educacionais que inicialmente eram ocupações masculinas também, mas que se feminirizaram ao longo do tempo. (Rosemberg, 1999)
 
     É importante contextualizar que no Brasil a criação das creches foi pensada não para a “produção” de qualquer ser humano, mas sim, para atender aos filhos recém-libertos de mães escravas.


Tais serviços prestados a primeira infância não eram considerados direito das crianças e da família e muitas vezes prestados também por entidades religiosas e filantrópicas, além do poder publico, visto ainda como uma doação que se fazia sem grandes investimentos. Era comum que as populações das periferias e favelas se unissem para criar espaços coletivos para acolher suas crianças, organizando creches e pré-escolas comunitárias, em sua grande maioria sem a colaboração do estado. (Becker, 2008)

Com a participação das mulheres no mercado de trabalho nas ultimas décadas houve uma expansão da demanda de Educação Infantil configurando um perfil de atendimento em massa.

Ao longo da década de 70 e 80 novas idéias começaram a surgir através dos movimentos das mulheres e contando com a participação dos próprios educadores a fim de superar o modelo assistencialista e implementar um caráter educativo a Educação Infantil, bem como, proporcionar aos professores uma formação e remuneração digna. (Rosemberg, 1999)
Com a promulgação da Constituição de 1998 a Educação Infantil, composta pelas creches e pré-escolas passou a ser dever do estado e direito da criança.
É importante enfatizar que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) (1990) reforça o atendimento em creches e pré-escolas a crianças de 0 a 6 anos de idade.
Em 1996 foi promulgada a lei que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) onde reafirma o dever do Estado com a Educação Infantil. E ainda refere-se na seção II, artigo 299 a Educação Infantil como primeira etapa da Educação Básica e tem como finalidade “o desenvolvimento integral da criança até 6 anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual, e social, complementando a ação da família e da comunidade”
Considerando o papel e responsabilidade do Estado com a  Educação Infantil  explícito na LDB e avaliando as Políticas Publicas relativas a Educação Nacional, o Ministério da Educação e do Desporto (MEC) propõe um Referencial Curricular Nacional  para a Educação Infantil  (RCNI) no ano de 1998.
Este documento foi elaborado com o objetivo de referenciar e orientar os profissionais da Educação na promoção de praticas educativas de qualidade a fim de ampliar as condições necessárias para o exercício da cidadania das crianças de 0 a 6 anos.
É importante salientar que este Referencial consiste em propostas curriculares de Educação Infantil de caráter flexível, ou seja, não é de uso obrigatório no sistema de ensino. No entanto, é um orientador do trabalho do professor de Educação Infantil de modo que “favorece o diálogo com propostas e currículos que se constroem no cotidiano das instituições, sejam creches, pré-escolas ou nos diversos grupos de formação” (RCNI, 1998, Pág.14)
Em consonância com o RCNI , em 1999 o Conselho Nacional de Educação (CNE) definiu as Diretrizes Curriculares Nacional para a Educação Infantil tendo este documento caráter mandatório.
As Diretrizes buscam reforçar nos princípios, fundamentos e procedimentos da Educação Básica  subsídios para novas propostas pedagógicas objetivando o educar e o cuidar das crianças de 0 a 6 anos.
No ano de 2006 foram elaborados os Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil  que consiste em referenciais a serem utilizados pelos sistemas educacionais (creches, pré-escolas e centros de Educação Infantil).
Este é mais um documento que foi produzido com o objetivo de contribuir para um processo democrático de implementação das Políticas Públicas para as crianças de 0 a 6 anos que enfatiza também a importância da formação e valorização do profissional da Educação que atua na Educação Infantil.
Em um âmbito municipal ações importantes também foram discutidas e realizadas a fim de garantir uma maior atenção para a Educação Infantil. No ano de 2007 a Secretaria Municipal de Educação de São Paulo com o objetivo de subsidiar a prática educacional e a reflexão do profissional e assim construir um novo paradigma para a Educação Infantil formulou uma orientação curricular baseada na concepção de Educar e Cuidar, pilares fundamentais para o trabalho com crianças de 0 a 6 anos.
Diante desse novo cenário brasileiro com Políticas Publicas mais sólidas baseadas em discussões e reflexões  direcionadas ao acesso e qualidade da Educação Infantil bem como a formação e valorização do professor que atua com a primeira etapa da educação básica é possível promover também mais estudos e ações pedagógicas para a Educação Especial de crianças de 0 a 6 anos.

Referências:
BECKER, F. da R.; Educação infantil no Brasil: a perspectiva do acesso e do financiamento. Disponível em: < http://www.rieoei.org/rie47a07.htm > Acesso em: 02 mar. 2011
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC, 1998ª
BRASIL. Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional. LDBEN, nº 9.394. Brasília: Câmara Federal, 1996.
BRASIL.. ECA _ Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei Federal n. 8069, de 13 de julho de 1990
BRASIL / Ministério da Educação e Cultura. Conselho Nacional de Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a Educação Infantil; Resolução n. 1, de 7/4/1999, Brasília: MEC, 1999

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Apresentação. Brasília, DF: MEC/SEF, 1996
BRASIL/ Ministério da Educação e Cultura. Conselho Nacional de Educação. Orientações Curriculares: Expectativas de Aprendizagens e Orientações Didáticas para a Educação Infantil/ Secretaria Municipal de Educação – São Paulo: SME/DOT,2007